No estado do Rio Grande do Sul os solos Ciríaco não constituem unidade de mapeamento simples, estando sempre associados ao solo Charrua formando a Associação Ciríaco-Charrua. Os solos Ciríaco são medianamente profundos (80 a 120cm), moderadamente drenados, de coloração bruno-avermelhada-escura, textura argilosa e desenvolvidos a partir de basaltos. Material de origem. Solos desenvolvidos a partir de rochas eruptivas básicas (basaltos e metálicos). Em algumas áreas é comum esta rocha apresentarem incrustações de calcita. Os solos Charruas, em geral, encontram-se nas escarpas dos vales, ocupando a posição mais íngreme do relevo geral, situando-se os solos Ciríaco nas áreas menos acidentadas e nas partes inferiores do declive. Fertilidade natural ligeira. Tanto os solos Ciríaco como Charrua apresentam valores elevados de S,T e V sem problemas de alumínio trocável, mas necessitando de correção para fósforo. Solos muito suscetíveis a erosão devido ao relevo movimentado em que ocorrem. Pode apresentar ligeiros pro lemas de falta d’água durante verão. Falta de ar: Nula bem drenada ocorrendo em relevo forte ondulado a montanhoso. Uso de implementos agrícolas: Forte a muito forte, devido a serem solos muito rasos, apresentam muita pedregosidade, além de ocuparem relevo forte ondulado a montanhoso, mesmo quando o relevo é menos acidentado esta limitação é forte devido a forte pedregosidade e pequena espessura do solo. O solo Charrua é muito cultivado em pequenas lavouras com a maioria das culturas regionais (milho, feijão, soja, trigo e batatinha), inclusive com fruteiras como cítros, rosáceas,e videira.
5.2 - CLIMA
Devido a diversos sistemas de classificação climática, existem diferentes denominações para caracterizar o clima do RS. Segundo o sistema Koeppem, o Rio Grande do Sul se enquadra na zona fundamental temperada ou “CF”, ou úmido. No Estado esse tipo se subdivide em duas variedades específicas, ou seja “Cfa” e Cfb”. A