Prefeita encaminha PL para tratar da pobreza menstrual

 

A pobreza menstrual é um tema que foi bastante discutido no cenário nacional nos últimos dias. O Poder Legislativo enviou para apreciação do Presidente da República projeto para assegurar que mulheres tenham acesso a itens como absorventes femininos, tampões íntimos e coletores menstruais porém, o projeto foi vetado por falta de recursos federais para atender a demanda em nível nacional.

Diante disso, a Prefeita Adriane Perin de Oliveira encaminhou projeto de lei ao Legislativo Municipal para tratar do assunto. Na última sexta-feira(15), esteve reunida com secretárias municipais de Assistência Social e Educação além das vereadoras da base governista Luciana Zanovello e Marta Regina Predebon Caresia. O convite foi estendido às demais vereadoras de oposição mas não foi possível conciliar a agenda.

A Prefeita Adriane destacou programa de rádio da Prefeitura de Nonoai que por ter sido professora sabe bem da realidade das meninas: “Fui professora e também sei que desde muito tempo vivemos isso nas escolas, a falta nas aulas “naqueles dias” e decidi que iria fazer esse investimento”. A prefeita ainda destacou que o projeto estará dentro dos limites orçamentários legais do município e pediu o apoio de todos os vereadores para aprovação do projeto: “os vereadores vão aprovar porque não tenho dúvida que objetivo do Legislativo nesse sentido vai ser o mesmo que o meu”.

O PL nº 045/2021 vai atender as meninas em idade escolar e para isso será buscado a fabricação dos itens de higiene com menor custo e envolvendo a comunidade e secretarias municipais para ir além do simples ato de comprar e entregar os materiais. Estão previstas a realização de oficinas, palestras e muito carinho envolvido neste projeto como está descrito detalhadamente na exposição de motivos do PL: esse projeto não trata apenas da distribuição de absorventes higiênicos para estudantes e mulheres de baixa renda, mas sim de levar dignidade e esperança por um futuro mais justo e igualitário, portanto, não podemos cruzar os braços para essa triste realidade e permitir que problemas como a falta material de higiene íntimo, seja fator que iniba essas jovens de frequentarem as escolas, reduzindo as chances de um futuro melhor.