Durante todo o mês de outubro as agentes de combate às endemias, juntamente com a bióloga Jussara Chente, percorreram todas as escolas das redes públicas municipal e estadual bem como a rede particular do município levando orientações sobre o combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Zyka vírus e febre Chikungunya. Através de palestras educativas, as agentes puderam repassar o conhecimento aos alunos de Nonoai sobre a prevenção e combate a um dos grandes inimigos da saúde pública: o mosquito Aedes Aegypti. Nessa sexta-feira (27), aconteceu o encerramento dessa atividade com palestra realizada na Escola Indígena Joaquim Gaten Cassemiro, na área indígena de Nonoai, para alunos do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental.
A ação começou no início do mês de outubro, na Escola Estadual Adílio Daronchi, de São José, e desde então vem percorrendo cada escola do município, entregando para cada aluno além de orientação, um folder sobre os cuidados que se deve ter para evitar a proliferação do mosquito. Durante as palestras, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer a larva do mosquito que é capturada pelos agentes de endemias nas ações realizadas no município.
É importante que a população fique atenta com os locais que possam acumular água para que sejam limpos. As calhas e caixas d’água são ambientes propícios para a criação do mosquito.
A ação tem sua relevância aumentada nessa época em razão da chegada das altas temperaturas e também pelo período de chuvas, que aliados formam uma combinação que é a ideal para que o mosquito se desenvolva: calor e umidade.
Sobre o mosquito:
Fonte: www.dengue.org.br
O Mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem também durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça.
Modo de transmissão
A fêmea pica a pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite.
A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre na fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento.
O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em água parada, limpa ou suja. Na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos, ocorre a transmissão da doença.
O seu controle é difícil, por ser muito versátil na escolha dos criadouros onde deposita seus ovos, que são extremamente resistentes, podendo sobreviver vários meses até que a chegada de água propicia a incubação. Uma vez imersos, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas, das quais surge o adulto.
O único modo possível de evitar a transmissão da dengue é a eliminação do mosquito transmissor.
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.