O município de Nonoai encaminhou projeto solicitando o auxílio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) no sentido de promover a capacitação dos trabalhadores no município, fornecendo a capacitação necessária. O projeto foi acolhido e o MTE sinalizou com uma verba de R$146.250,00 para promoção da empregabilidade, incremento da produtividade e a renda do trabalhador bem como contribuir para o desenvolvimento econômico e social, com contrapartida do município no valor de R$3.750,00.
A solicitação desta verba foi intermediada pelo Deputado Estadual Juliano Roso (PCdoB), que é natural de Nonoai. A ação foi comemorada pelo prefeito Edilson Pompeu da Silva que encaminhou o projeto em tempo hábil ao MTE e que vai possibilitar a qualificação profissional dos jovens nonoaienses, pois o programa abriu edital na quarta-feira, dia 11 de outubro e encerrou no domingo, 15 de outubro.
O projeto de Nonoai é voltado para a promoção de ações de qualificação e certificação profissional no âmbito do Programa do Seguro-Desemprego, como parte integrada do Sistema Nacional de Emprego – SINE e financiado com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT. A modalidade escolhida são Projetos de Qualificação, com ofertas de cursos de qualificação, podendo ser curso de formação inicial e continuada de forma indireta por meio de convênios com o município. Após aprovado, o município vai proceder por meio de licitação, a escolha da empresa que vai ministrar os cursos profissionalizantes mas não sem antes, buscar um diálogo junto ao empresariado nonoaiense para diagnosticar quais são as maiores necessidades de qualificação.
O programa deverá beneficiar prioritariamente os beneficiários do seguro-desemprego, trabalhadores desempregados cadastrados no banco de dados do SINE, trabalhadores empregados em ocupações afetadas por processos de modernização tecnológica e outras formas de reestruturação produtiva, beneficiários de políticas de inclusão social e de políticas de integração e desenvolvimento regional e local, trabalhadores resgatados de regime de trabalho forçado ou reduzido à condição análoga a de escravo; familiares de egressos do trabalho infantil; trabalhadores de setores considerados estratégicos da economia, na perspectiva do desenvolvimento sustentável e da geração de trabalho, emprego e renda; trabalhadores cooperativados, em condição associativa ou autogestionada; empreendedores individuais e trabalhadores rurais.